"Infelizmente desde as suas origens a humanidade, seduzida pelas mentiras do Maligno, fechou-se ao amor de Deus, na ilusão de uma impossível auto-suficiência... afastou-se daquela fonte de vida que é o próprio Deus, e tornou-se... naqueles "que, pelo temor da morte, estavam toda a vida sujeitos à escravidão" (Hb 2, 15).
Deus, contudo, não se deu por vencido, aliás o "não" do homem foi como que o estímulo decisivo que o levou a manifestar o seu amor em toda a sua força redentora... A morte, que... era sinal extremo de solidão e de incapacidade, transformou-se assim no acto supremo de amor e de liberdade..."