Senhor, dá-nos fé como um grão de mostarda!


Há anos que faço esta prece! Sempre me fascinou a possibilidade duma fé capaz de mover montanhas. E fui pedindo, ainda criança, na expectativa de ver a amoreira que se mudaria para o mar...

Não vi esse prodígio da natureza, claro. Mas tantos outros, não menos deslubrantes, têm feito parte da minha vida. Quantas vezes tenho clamado como o profeta: "Até quando, SENHOR, pedirei socorro, sem que me escutes?" E sem qualquer espécie de mágica, mas numa certeza que é infundida a partir de dentro percebo que Ele me responde: "Escreve... grava... para que possa ser lida facilmente. Porque é uma visão para um tempo fixado: ela aspira pelo seu termo e não falhará. Se tardar, espera por ela igualmente; que ela cumprir-se-á, com toda a certeza não falhará. Eis que sucumbe o que não tem a alma recta, mas o justo viverá pela sua fidelidade.»

Esta fidelidade não é mais que a fé, dom pelo qual acreditamos sem ter visto, esperamos contra toda a esperança e em tudo isto somos mais que vencedores graças Àquele que nos amou primeiro! Somos simples servos que se deslubram diante da maravilha do seu Senhor, aleluia!