EVENTOS

O mês que agora termina ficou marcado, de sobremaneira, pelos Jogos Olímpicos que vão já na sua XXIX edição desde que foram reeditados pelo Barão Pierre de Coubertin em finais do século XIX.

Decorreram na Ásia, na remota China. Remota no tempo, remota no espaço e, infelizmente também, no entendimento da dignidade humana!
Chocam-nos, profundamente, as notícias que vão chegando semi-camufladas.
E é estranho… a maturidade dos chineses, já tri-milenares, deveria ter dado lugar a uma cultura repleta de sabedoria.
Fica a dúvida e a perplexidade, ainda que me pareça a mim que o actual estado de coisas se deve mais à revolução maoísta do que a outra coisa qualquer!

À parte este tema, que não deixou de dominar as nossas atenções, relevo outro:
Desde sempre que os Jogos tiveram por detrás uma mensagem de paz e de união fraterna entre os povos.
Na era moderna o sonho permaneceu!
Quem de nós não se deixa levar pelo encantamento dos espectáculos que rodeiam este evento: sejam as aberturas e encerramentos, sejam as próprias competições e a maravilha do desporto.

É verdade! É o mesmo, o sonho humano de sempre! Um sonho de paz e de fraternidade e ao mesmo tempo de glória e de vitória. É quase um sonho divino… e porque não?
O único senão talvez será a pretensão de o realizar sem o Mentor do sonho ou, pior ainda, com o medo de que esse Senhor se queira usurpar e ser o único vencedor.
Podemos e devemos sonhar com o fitius, altius, fortius!
É o próprio Deus no seu Espírito que nos guia através dos caminhos da História para esse fim vitorioso.