Notícia da semana

O lugar da religião

Foi alvo de grande contestação, por parte das associações futebolísticas do planeta, a atitude da selecção de futebol do Brasil depois da vitória na Taça das Confederações. 
Terminado o jogo da final, num gesto simbólico de fé e gratidão, técnicos e jogadores ajoelharam-se, abraçaram-se e rezaram!

Não o fazemos tantas vezes diante dos sucessos pessoais ou das vitórias dos que nos são queridos?!

Aqui, porém, a contestação e a crítica chegaram ao pondo de se pedir (ou exigir) aos responsáveis máximos do futebol mundial que tais manifestações (escandalosas, ao que parece) não se voltem a repetir!
"Não há lugar para a religião no futebol", proferiram os responsáveis da Federação Dinamarquesa. Grave mesmo foi a atenção dada a este reparo, de tal modo que o presidente da FIFA prometeu proibir tais comportamentos nas próximas competições oficiais!

O que estes senhores não parecem saber é que o futebol é jogado, preparado, assistido… por pessoas!
E onde há pessoas deverá haver, antes de mais, liberdade: a opção/manifestação religiosa é uma das suas dimensões!

E o que eu pareço esquecer é que a liberdade do século XXI é mesmo esta: se ninguém gosta não se deve nem pode fazer! Segue-se a maioria e nunca a verdade ou a justiça!