Bom Mestre,
que hei-de fazer para alcançar a vida eterna?
Falta-te uma coisa! - respondeu o bom Mestre, como sabemos. - És cumpridor da Lei, mas não livre o suficiente para te sentires feliz, para dares de coração aberto!
A vida eterna é mesmo isto: é a felicidade de um coração que não se prende a bagatelas.
E que são as riquezas materiais senão bagatelas?
Servem o nosso bem estar, por certo! Mas atendamos aos termos - devem servir, não escravizar!
Cedo ou tarde, com crise ou sem ela a riqueza esfuma-se… só o bem permanece.
Na semana passada tive em mãos trabalhos de alunos do 5º ano de escolaridade para corrigir.
Numa questão pedia-se às crianças que dissessem o que sabiam sobre Jesus. Uma das respostas surpreendeu-me deveras:
"Jesus, de tão bom que era, quando morreu, não morreu de vez - ressuscitou!"
Pouca idade e tanta sabedoria!
Em palavras tão simples fica explicado o mistério que, ao longo de séculos, suscita questões a jovens e a menos jovens, a ricos e a pobres, a eruditos estudiosos e a mestres da técnica!
Quem passa fazendo o bem, como o carpinteiro de Nazaré, não pode morrer de vez!
E a vida eterna consiste nisto: conhecer - isto é, acreditar, aderir, seguir - o Deus verdadeiro que no-lo enviou como exemplo!
