Notícia da semana

Se não tiver amor… nada sou… de nada me aproveita!

Terminou, com a festa de S. Pedro e S. Paulo, o ano Paulino.

Como em muitas ocasiões e de muitos modos se ouviu dizer, foi um ano a caminhar com Paulo de Tarso, o apóstolo dos gentios, o apóstolo das epístolas, o homem que na estrada de Damasco se deixou levantar por Cristo ressuscitado!

Multiplicaram-se as iniciativas por todo o orbe católico e, creio bem, que o mínimo que se pode dizer é que valeu a pena!

Um exemplo disso, que testemunhei, aconteceu numa das iniciativas que desenvolvi dirigida a crianças de 11/12 anos.

Depois de falarmos sobre a vida de Paulo e vermos um breve documentário, terminei dizendo que Paulo era o principal autor do Novo Testamento e que um dos seus textos mais belos, na minha opinião, estava na primeira carta aos cristãos de Corinto, no capítulo 13. Como tarefa a realizar em casa, tinham que procurar o dito texto na Bíblia, transcrevê-lo para o caderno diário e dar uma opinião sobre o mesmo. A vontade de o fazer não seria muita mas, para alguns, o cumprimento do dever escolar impunha-se. Porém, qual não foi a surpresa destes pequenos jovens ao lerem o texto! Chegaram entusiasmados à aula seguinte e entre vários comentários ouvi este que me fez pensar:

– O texto é mesmo bonito!… Tem a certeza que isto se lê na Missa? Nunca o ouvi… aliás nunca ouço nada porque na Missa estou sempre distraído!

Acontece com qualquer um de nós! Não censuro o menino… mas não deixa de ser sintomático. Tantas vezes desvalorizamos a sabedoria religiosa a tal ponto que nem sequer a escutamos e, assim, não chegamos a perceber o encanto dos seus ensinamentos!

Com o intuito de divulgar a Palavra a mesma que nos levanta temos publicado uma rubrica que lhe é dedicada. Sempre o fizemos de forma mais ou menos regular, mas ultimamente tem sido participada por todos os colaboradores do blog.

Assim, em cada domingo continuará a aparecer por aqui algum excerto da Liturgia, como partilha nossa da loucura do amor de Deus que é, afinal, mais sábia que os homens!